sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DOURADOS



caravelas portuguesas!
























terça-feira, 23 de novembro de 2010

Constrangimento sofre a população douradense.



Navegando hoje pela net, como sempre costumo ler todos os jornais on line de minha cidade e região, e também da capital,  deparei-me com um artigo escrito pelo Russo, jornalista que admiro e acompanho seu trabalho há pelo menos 22 anos, onde o mesmo cita: "... No pente-fino ainda segundo apurou a reportagem, o vice-prefeito e os vereadores que se encontram recolhidos na penitenciária, passaram por momentos de constrangimentos, ao serem encaminhados literalmente nus para o pátio do anexo aonde se encontram recolhidos, para que os policiais envolvidos na operação pudessem fazer as respectivas varreduras nos locais onde eles passam a noite.
Durante o momento em que os locais onde os internos passam as noites eram vistoriados, os políticos douradenses permaneceram sentados um ao lado do outro de frente para a parede, como os demais presidiários que se encontram recolhidos no complexo, inclusive os considerados de alta periculosidade e que seriam ligados as facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), PC/MS (Primeiro Comando de Mato Grosso do Sul) e C.V (Comando Vermelho) entre outras..." [sic];
eu, como cidadão pergunto: Eles (os politicos), sentiram algum constrangimento ao roubar o dinheiro do povo, de forma descarada como fizeram? E não adianta vir me xingar, está tudo gravado e divulgado pela midia no mundo inteiro; esses senhores que passaram por esse 'constrangimento' são ainda piores do que os ladrões que cumprem pena, pois os golpes aplicados pelos políticos são muito maiores do que os pequenos furtos feitos pela maioria absoluta dos que cumprem pena naquela instituição.
Em minha modesta opinião, quem deve estar constrangido em ter que dividir a penitenciária com os safados politicos que lá estão devem ser os presos, pois eles são os único abalados por tão má companhia.
Constrangidos estamos nós, cidadãos douradense, por estar pagando o salário desses miseráveis que nem tem a dignidade de renunciar, e estamos pagando caro!
vejam a matéria na íntegra: http://www.douradosinforma.com.br/noticia.php?id_noticia=117108

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Injuria preconceituosa ou racial, é crime para todos?

            Na noite de segunda para terça feira, 25 para 26 de outubro, estava eu sem sono, brincando de passar canais da TV, sem nada assistir e navegando pela internet, conversando com amigos que também estavam tomados pela insônia e me faziam companhia, quando apertei o controle remoto e fui parar na globo, onde estava começando o programa do Jô! Pensei então: há quanto tempo não assisto ao programa do Jô, vou aproveitar e assistir hoje. Ele anunciou o grupo Restart, eu pensei comigo: que coisa, tanto tempo sem ver o Jô e ele me vem com esses guris todos fantasiados, mas ao mesmo tempo também achei bom o fato deles (Restart) estarem ali, sinal que o grupo esta se firmando no cenário musical do Brasil e já estavam merecendo esse destaque, vou assistir assim mesmo.
            Se arrependimento matasse, por certo eu não estaria aqui, novamente sem sono e escrevendo isto. Não saiu nada da boca deles que se aproveite, e ainda por cima falaram mal do estado que os recebeu tão bem e os aplaudiu por certo em seu show, sem contar que chamaram MS de MT. O Jô perguntou a eles sobre um fato ocorrido na viagem deles para o Mato Grosso ( JÔ, é Mato Grosso do Sul) quando por resposta eles mandaram: Foi horrível, tinha um índio fedido sentado perto de mim, aquele monte de índio fedendo, crianças chorando, gritando e ainda uns com ‘ranho’ escorrendo até a boca; que nojo! Nós nos esprememos todos em dois bancos só, por que se eu fosse falar ao índio que o lugar era meu, ele poderia me matar!
            Eu simplesmente fiquei pasmo, não acreditei no que ouvia, eles estão falando mal da gente sulmatogrossense, então por que aceitaram vir para cá fazer show? É absurda essa imagem que pessoas ainda insistem em manter do Mato Grosso do Sul e de seus habitantes. o pior ainda foi ver que estava lá no auditório um grupo de sulmatogrossensses que aceitaram na boa o fato deles terem feito aquelas criticas todas e aplaudiram o grupo.
            Enfim, assisti até o final e fiquei pensando na forma como eles se referiram aos indígenas do nosso estado, pensei se algum conselho, algum grupo dos que vivem defendendo os nossos primeiros habitantes iria se manifestar de alguma forma, mas hoje, lendo aos jornais não vi uma nota de repúdio sequer, nada. Quando mais tarde me deparei com uma noticia publicada no Campo Grande News, a qual fala sobre um homem ter sido preso em flagrante por dizer palavras discriminatórias contra um indígena, dando inclusive o enquadramento legal “injúria preconceituosa ou racial, crime previsto no inciso 3° do artigo 140 do Código Penal Brasileiro, e a pena pode chegar a três anos de reclusão”, pensei; Será que a forma jocosa que os meninos do grupo trataram o episódio não se enquadraria nisso? Ou ninguém vê na atitude do grupo nada errado?
            Se fosse qualquer um cidadão sulmatogrossense que falou daquela forma por certo seria questionado. Com a palavra os defensores indígenas!
            O trecho onde eles falam de forma discriminatória está entre 07:50 min. aos 09:00 min do vídeo postado no youtube, através deste link:

a matéria sobe o homem preso por proferir palavras discriminatórias está no link http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=312487

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A MALDIÇÃO DO ERVATEIRO by NICANOR COELHO









Owari, Uragano e caos político em Dourados podem ter ligação com a “Maldição do Ervateiro”

A história da cidade de Dourados, a segundo maior potência econômica de Mato Grosso do Sul, pode ser dividida em duas eras. Antes e depois de primeiro de janeiro de 2009, data da posse de Ari Artuzi, hoje preso e desprezado por siglas partidárias, no comando da prefeitura.

Sucumbida com as prisões do prefeito, vice-prefeito, vereadores, empresários e servidores públicos a cidade sofreu uma verdadeira avalanche de notícias ruins que abalou as estruturas e deixou a população atônita.

Até os mais experientes analistas ficaram sem respostas para explicar o que aconteceu com a terra de Marcelino Pires. Os cientistas enclausurados na academia nada falaram. Os padres calaram. Os pastores esconderam-se. A cartomante só fala de amor e outros sortilégios.

Sobraram apenas àquelas pessoas que afiam suas línguas debaixo de sibipirunas e sob o manto de superstições apresentam explicações para tudo. Para essa classe de gente que tem medo de gato preto, joga no bicho e não passa debaixo de escada todo este descalabro que sangrou a segunda cidade sul-mato-grossense não passa de uma maldição. Isso mesmo!

Cesar Cordeiro, um jornalista quarentão e bonachão, foi o primeiro a levantar a suspeita de uma “possível” maldição em sua coluna Atenta no dia 28 de abril deste ano. Para ele Dourados está sofrendo com os desígnios da “Maldição do Ervateiro”. Cordeiro questionou na época, quando Dourados sofreu com os ventos de um Tornado, a possibilidade do fenômeno da natureza ser “um aviso do ervateiro”.

A PRIMEIRA MALDIÇÃO DA TERRA

Mas antes de falarmos da “Maldição do Ervateiro” é bom que se saiba que a maldição “é a ação efetiva de um poder sobrenatural caracterizada pela adversidade que traz, sendo geralmente usada para expressar o azar ou algo ruim na vida de uma pessoa, de uma cidade, de uma empresa, de uma nação”.

Na cultura Cristã Ocidental convém afirmar que a maldição é uma manifestação que é contada nos relatos bíblicos desde a antiguidade. A primeira maldição que se tem conhecimento está relacionada à morte. No segundo capítulo do livro do Gênesis consta que depois que Jeová colocou o homem para morar no Éden ordenou: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

O resto da história todos conhecem de cor e salteado. Os humanos, conforme as concepções hebraicas estão fadadas à morte. Nem mesmo Jesus, o filho do criador do Paraíso, não ficou livre do Hades. Pela visão bíblica a desobediência é a causa das maldições. O bispo Marcos Vitor, da Igreja Sara Nossa Terra afirmou que aqueles que deixam de cumprir suas promessas ou quebram seus princípios e seus votos sofrem uma maldição.

A ERVA-MATE

Pouco depois da boca-da-noite de sete de maio de 2009 os operários da empresa Concreaço esmerilharam os pés da Estátua do Ervateiro que estava cravada no canteiro central da esquinas das avenidas Marcelino Pires com Presidente Vargas.

Eles cumpriam ordens do prefeito Ari Artuzi. Nenhuma alegação para o ato. A estátua que representava o “Peão dos Ervais” era uma homenagem aos milhares e milhares de brasileiros e paraguaios que deram à vida para a Companhia Matte Laranjeira que durante um século explorou as árvores nativas da Ilex Paraguarienses

A escultura do Peão dos Ervais foi logo apelidada pela população de “Ervateiro”. Feita pelas mãos do Mestre Cilso, a estátua por seu porte avantajado e por sua aparência azeviche; o mesmo negro do “Chevalier” do pantaneiro Lobivar Matos; a obra de arte foi carimbada pejorativamente de “João Grandão”.

A nominação ofensiva e depreciativa ao então deputado federal petista foi uma forma encontrada pelos adversários do então prefeito Laerte Tetila responsável pela “homenagem”. A estátua era desproporcional e mostrava um Peão ervateiro destoante da realidade contada nos livros de Hélio Serejo. Na cabeça da estátua o artista moldou um chapéu de abas enquanto que o Peão do Erval usava um gorro de tecido conhecido também como barrete.

O Ervateiro que havia sido inaugurado com pompas oficiais em 27 de novembro de 2004 custou aproximadamente R$ 5 mil. Dinheiro que saiu dos cofres da Prefeitura. A colocação da estátua foi envolta de polêmica. Até mesmo o local foi questionado já que atrapalhava a visão dos motoristas.

Na Era Vargas, a concessão secular de Tomaz Laranjeira expirou-se e começou a marcha para o oeste. A região da Grande Dourados deu lugar milhares de famílias de nordestinos, italianos e japoneses que destruíram milhares de árvores e construíram a CAND (Colônia Agrícola Nacional de Dourados). Esta colônia transformou a região e fez de Dourados uma grande cidade repleta de lavradores que foram expulsos da terra pela força da Soja em fins da década e 1960.

POR ONDE ANDA O ERVATEIRO?

A estátua do ervateiro depois que foi arrancada do local onde ficou por mais de quatro anos, foi parar no depósito de entulhos e sucatas da Prefeitura, próximo ao Trevo da Bandeira. Ficou por lá no meio da braquiária por um longo período, mas antes disso muita coisa aconteceu pela defesa do “patrimônio público”.

Tão logo a população tomou conhecimento da agressão à estátua do Ervateiro a classe artística, sindicalistas e estudantes universitários se mobilizaram para protestar contra o ato patrocinado pelo prefeito Artuzi. Fizeram uma espécie de “missa de sétimo dia” pedindo a volta da estátua para o mesmo local. De nada adiantou, o prefeito permaneceu irredutível.

Semanas depois os artistas e sindicalistas entraram com uma ação no Ministério Público pedindo a cassação do prefeito por improbidade administrativa. Uma indenização de R$ 5 milhões está sendo cobrada nesta ação que ainda não teve um desfecho favorável ao patrimônio público.

Depois de muito custo a Prefeitura acabou atendendo o Ministério Público e “achou” um local para o Ervateiro. A estátua foi plantada no Parque Arnulpho Fioravante do ladinho de um “suspiro” da rede de esgoto e envolto de ervas daninhas. O preto que tingiu a estátua foi substituído pelo amarelo da bandeira de Dourados em uma cor cinza aguado desfigurando totalmente a obra de arte do Mestre Cilso. Um flagrante desrespeito ao artista mais amado dos douradenses.

AS MALDIÇÕES DO ERVATEIRO

Nas esquinas movimentadas da Avenida Marcelino Pires é apregoado que as maldiçoes do Ervateiro vão chegar a 13. O número do Zagalo, do azar. O mesmo número do partido que estava no Poder quando a estátua foi erigida.

Dizem os especialistas em superstições e crendices que a primeira maldição se deu na fatídica Operação Sanguessuga em quatro de maio de 2006 quando o ex-deputado Grandão se encalacrou no escândalo que abalou o Brasil. Na eleição de 2006 não conseguiu o terceiro mandato.

A segunda maldição foi a derrota do professor Wilson Biasotto que era candidato a prefeito de Dourados. Tetila não conseguiu emplacar seu sucessor e Artuzi foi eleito. A terceira praga recaiu sobre a Praça Antonio João. Passaram-se mais de três e a obra continua inconclusa. Tapumes recobrem as estátuas do Colono, alusiva a agricultores da CAND e do Tenente Antonio João Ribeiro, “herói” da Guerra da Tríplice Aliança que dizimou a Nação Guarani. Estas estátuas tergiversavam e deblateravam em tardes fagueiras com o Ervateiro.

Em seguida os douradenses sofreram com a quarta maldição: uma grande greve dos professores expõe as fraquezas da Administração de Ari Artuzi. As quinta e sexta “calamidades” foram as Operações Owari e Brothers em junho de 2009 que mandaram um bando de gente “boa” da política para a cadeia. O sétimo sofrimento dos douradenses foi o “troca-troca” de secretários feitos por Artuzi que já aparentava não conseguir mais governar o município.

A CPI da Saúde que pode resultar na cassação de Artuzi foi a oitava maldição. O tornado que destruiu metade da cidade em 28 de abril deste foi a nona calamidade provocada pela “Maldição do Ervateiro”. A décima praga considerada a mais trágica foi a Operação Uragano no dia primeiro de setembro que novamente levou uma quadrilha inteira para a penitenciária.

Depois da Uragano Dourados parou. Ninguém mais sabe quem manda na cidade que se transformou em terra de ninguém. Agora faltam apenas mais três desgraças para se cumprir integralmente a chamada “Maldição do Ervateiro”. Pena daqueles que sofrem de triscaidecafobia. Isso mesmo! Este verbete estrambótico significa o medo irracional e incomum do número 13.

COMO QUEBRAR UMA MALDIÇÃO?

Receitas para se quebrar uma maldições devem existir caso contrário os douradenses vão sofrer mais três revezes até que a Maldição do Ervateiro tenha um final.

Um Vate de cabelos encaracolados que pode ser visto com as capivaras do Parque Arnulpho Fioravante quando o sol se põe disse que para que a maldição seja quebrada é necessário que os políticos que não respeitaram os compromissos feitos com o povo saiam da cadeia, reconheçam seus erros, peçam perdão e mudem radicalmente suas vidas.

O profeta das capivaras espreita o Córrego Paragem enquanto suspira as dores dos douradenses e novamente vaticina convidando as pessoas de alma pura e que ainda acreditam que a política pode ser levada a sério e que a cidadania plena é uma necessidade que vá ao derredor da Estátua do Ervateiro e façam suas orações e suas invocações para que o “Todo Misericordioso, o Clemente” salve o que ainda resta de Dourados e do orgulho de ser douradense.



Fonte: Nicanor Coelho/Midiamax News 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dourados não pode parar.

            
            Esse slogan pertencia ao saudoso prefeito Luiz Antonio Alvarez Gonçalves, que governou Dourados por mais da metade da década de 80, aliás, ele já havia adotado e adaptado o slogan do governador Ademar de Barros o qual apregoava que São Paulo não podia parar.
            E para que se faça valer o dito slogan, hoje assistimos a posse da nova prefeita de Dourados, e torcemos para que ela faça com que a máquina entravada da administração pública douradense comece a deslizar sobre os trilhos, de forma concisa e coerente, deixando entregue ao passado os empecilhos que vinham, segundo todos comentam, fazendo com que Dourados pare no tempo.
            Dourados não pode parar; assinamos uma procuração em branco com voto de confiança na justiça e por conseqüência na nova prefeita, Délia Godoy Razuk, a qual escreve seu nome definitivamente na história de Dourados por ser a primeira mulher a ocupar o maior cargo político na história do município. Ela terá a missão de fazer a cidade acordar e recomeçar a trajetória de progresso de nossa cidade, que há anos vem sendo alijada do crescimento pelas administrações anteriores e agora está a um passo de ressurgir, recomposta após o estrago causado pela Operação Uragano.
            daqui a pouco, mais do mesmo!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mostrando a face

            
            Agora é que passaremos a conhecer realmente as pessoas que elegemos para gerir a cidade de Dourados. Os lobos em pele de cordeiro já começaram a mostrar sua verdadeira face. Carlinhos Cantor, vice-prefeito afastado, e Marcelo Hall (vereador licenciado que assumiu a Secretaria de Serviços Urbanos na gestão de Artuzi) recusam-se a assinar notificação da Câmara que comunica os respectivos afastamentos por determinação da Justiça¹.
            Isso já era de se esperar, visto que a teta é cheia e produz fartura sem igual, e seus titulares jamais irão abandonar o ganho fácil que estão tendo, recebendo sem trabalhar, aliás, sempre receberam sem trabalhar, ao menos sem trabalhar para o que foram eleitos pelo povo. Agora que a justiça, de forma correta ou não afastou a todos, podemos esperar avalanches de liminares judiciais contra toda e qualquer decisão proferida pela justiça no que concerne aos fatos deflagrados pela uragano. Carlinhos e Marcelão são os primeiros a dar a cara e afirmar que irão recorrer para tornar inválida a decisão do afastamento, e o que é pior: eles irão certamente ganhar na própria justiça que os afastou o direito a retornar. Essa demanda irá longe, e podem apostar leitores, eleitores douradenses: isto não irá acabar antes das eleições de 2012, e possivelmente se arrastará ainda por alguns anos após a próxima eleição. Vamos ter muitos ‘uraganos’ passando por Dourados ainda antes que se resolva essa situação. Se essas pessoas envolvidas tivessem moral e ética, renunciariam, mas lobos vorazes que são, irão ainda torrar muito dinheiro público em disputas judiciais e isso também será pago por nós, contribuintes.

¹ fonte: douradosagora.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dourados, nós perdemos!

            Pois é, cá estou a pensar em todos os acontecimentos que literalmente varreram a nossa gloriosa cidade; comecei a lembrar de pessoas, de coisas que pareciam diferentes aqui, talvez ainda imbuído por uma frase que ouvi quando cheguei em Dourados: quem bebe da nossa água, jamais vai embora, jamais quer deixar esta cidade.
            Pensando nisso chego a conclusão óbvia que o poder é como a água de Dourados, quem dele prova não que abandonar de forma alguma. Os casos de corrupção em nossa cidade, triste e largamente difundidos na mídia internacional estão comprovando esta tese. Finalmente os nove vereadores, mais o prefeito e o vice foram afastados, sinal que ganhamos a guerra travada em todas as sessões da câmara municipal, sinal que valeu a pena esquecermos que somos animais racionais e ter deixado nossos instintos animalesco tomarem nossa vontade e quebrado tudo, ferindo pessoas que acreditavam estar ali para protestar e acabaram vítimas de nossa ira, sim, pois foram várias as pessoas que se machucaram no interior do palácio quando as primeiras pedras dos “ordeiros manifestantes e paladinos da moral” começaram a arrebentar os vidros, provocando um imenso e incontrolável corre-corre lá dentro; eu mesmo presenciei uma jovem cair e somente não foi pisoteada graças a pronta intervenção da polícia militar que estava lá “só para proteger os corruptos” (ironia, é lógico). Esse tipo de acontecimento ninguém falou, se o fez, foi de forma superficial.
            Bom, voltando ao assunto; nós ganhamos! Será? Fomos nós cidadãos que ganhamos? Foi a democracia? Foi a cidade que ganhou?
            Ledo engano amigos douradenses! As únicas pessoas que ganharam com isso foram justamente os causadores disso tudo, o prefeito, o vice e os nove edis que vão ficar afastados, recebendo seus lautos salários SEM FAZER NADA!
            Conclamo aos chamados movimentos sociais que provem que querem mudar, reúnam assinaturas e entrem com uma ação na promotoria exigindo a suspensão dos salários desse povo todo, ou que no máximo seja depositado em juízo até o final de todo o processo, e depois seja retornado aos cofres públicos, ou repassados aos acusados se assim a justiça entender! Não é justo que eles recebam sem trabalhar, enquanto a maioria absoluta dos cidadãos douradenses ganha no máximo dez por cento do salário deles, e tem que ralar muito pra isso.

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