quarta-feira, 22 de junho de 2011

Liberdade para maconha, assassinatos e corrupção, por padre Crispim

Liberdade, em filosofia, pode ser designada como não submissão, não servidão, portanto, é independência. Liberdade ainda se assemelha a autonomia, isto é faculdade que cada um tem de agir segundo a própria determinação. A liberdade individual esbarra exatamente no outro indivíduo livre. Daí a concepção que minha liberdade para na liberdade do outro, contudo, a concepção mais adequada está na esfera da lei natural: a liberdade existe quando é para fazer o bem.
Todos estão acompanhando, “quietinhos”, as decisões do Supremo Tribunal de Justiça, a Corte Suprema, sobre assuntos polêmicos. Agora a pauta se move em direção à questão da liberação pela marchas em favor da descriminação da maconha, defendida por “personalidades” como o ex- Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, mas antes já tivemos a anistia a Cesari Battisti - considerado terrorista na Itália, a admissão do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, sendo que a Constituição Federal permite o casamento entre homem e mulher, mesmo assim, o Supremo interpretou à revelia da Carta Magna, considerando a questão válida para pessoas do mesmo sexo.
Não sou jurista, sou filósofo e também cidadão, como tal, já que o direito de expressão libera até manifestações a favor da maconha, também posso expressar minha opinião. No caso da maconha, a justificativa do Supremo é que a liberdade de expressão não pode ser coibida e que estas marchas não fazem apologia ao uso. Claro que a liberdade de expressão é um direito do Estado Democrático, mas precisa-se de uma ponderação sobre cada caso.
Se assim não for, poderemos nos preparar para a marcha em favor da pedofilia, da corrupção, do assassinato, etc., porque se marchar em favor do uso da maconha não é fazer apologia, é um direito, então pronto, tudo pode!
É bom lembrar que estas situações são consideradas crimes na Constituição Federal, se uma pode as outras também podem. Mas voltando a apologia, que significa a real capacidade de influenciar, de defender seu uso, como dizer que não há este perigo se estamos dando o direito de manifestação, para que todos vejam seus defensores, dizer que não há problemas em se usar maconha, estão dizendo, que seu uso é bom, é óbvio que isso incentivará ainda mais o consumo.
Porém, existe algo ainda mais nefasto: onde o Supremo encontrou um parecer que diga que tal entorpecente não é prejudicial? Não li ainda manifestações dos Conselhos de Psicologia, Psiquiatria e Medicina a favor, ao contrário, o que se diz é que é uma droga que vicia e compromete o funcionamente das funções vitais do cérebro.
Liberdade desta forma, deveria ser olhada a partir do prisma da Lei Natural: é para o bem das pessoas, não é o caso da descriminação da maconha agora, porque logo será da cocaína.
O senhor FHC, diz que já perdemos a guerra contra a maconha, isto é, decretamos a falência do Estado Brasileiro, e que liberar significa não precisar mais de polícia e cadeias para prender e dar prejuízo ao Estado.
Ele como bom sociólogo só não diz que o cigarro, que é uma droga lícita nunca deixou de ser contravenção, só um cego não observa as notícias de apreensão de contrabando deste produto, seria diferente da maconha que deveria pagar impostos, etc.? O que ia aumentar mesmo não seria os impostos do governo, mas as clínicas cada vez mais cheias de dependentes químicos.
Contudo, tem algo ainda mais infausto, as Forças Revolucionárias da Colômbia, as FARC, hoje reconhecida como um dos maiores grupos terrorista do mundo, condenada por inúmeros assassinatos e sequestros, que se sustenta exatamente com o narcotráfico, sairiam da candestinidade e se tornariam um partido político, como quer o Foro de São Paulo, e se tornaria uma, senão a maior multilnacional do planeta, faturando legalmente (dentro da Lei), às custas da miséria das pessoas viciadas - bilhões de dólares anuais.
Todavia fica a pergunta: se são ilegais, até matam e sequestrem, deixarão de fazer contrabando só porque foram legalizadas? Vamos esquecer as mortes de inocentes que provocaram? Continuarão contrabandeando para não pagar impostos.
O que se percebe é que a partir de parecer destas “personalidades”, inclusive dos magistrados do Supremo, a Constituição Federal está sendo usada como papel de rascunho, para não dizer outra coisa.
Pe. Crispim Guimarães Pároco da Paróquia Cristo Rei Laguna Carapã-MS

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Manifestação antidrogas reúne mais de 2 mil pessoas no centro da Capital

A “Marcha pela Vida”, como é conhecida a caminhada antidrogas, reuniu pouco mais de duas mil pessoas na região de Campo Grande no final da tarde deste sábado (18). O movimento é organizado por cerca de 50 entidades da sociedade civil, escolas e igrejas. O evento faz parte da semana nacional contra as drogas.
Com muitos jovens, famílias, a marcha teve vários cartazes e fachas que diziam: “Drogas, essa atração pode ser fatal”, “Drogas, um veneno que ameaça todo mundo”, “ Vamos celebrar a alegria de viver! Não ao uso de drogas”.
Eles iniciaram a marcha com um carro de som e cantos evangélicos, na avenida Fernando Corrêa da Costa em frente a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, seguiram pela rua 14 de Julho até a Afonso Pena e terminaram o ato na praça do Rádio Clube.
De acordo com o promotor da vara de infância e juventude da Capital, Sérgio Harfouche, que é um dos organizadores do evento, a marcha é realizada há 13 anos em Campo Grande.
Ele comentou que a “Marcha Pela Vida” estava sendo divulgada desde janeiro e não tem nada a ver com a outra manifestação ocorrida pela manhã, denominada “Marcha da Liberdade”, que segundo ele, defendia a liberação das drogas.
Harfouche aproveitou para criticar os manifestantes da Marcha da Liberdade, afirmando que eles eram oportunistas e aproveitaram para aparecer, levantando a bandeira da liberação das drogas durante a semana que seria realizada Marcha Pela Vida.
O funcionário público, Jailson Naban, de 37 anos, tem três filhos, um de 17 anos, outro de 15 e mais um de 8 anos de idade. Ele participa da marcha há pelo menos 4 anos e sempre leva a família.
“É importante sensibilizar a juventude de hoje e a comunidade escolar para evitar o uso de drogas . Uma ato com esse pode fazer toda diferença no futuro”, comenta Naban.
Já o adolescente, Roger Barboza, de 15 anos, que participa do projeto bom de bola, foi pela primeira vez ao evento contra as drogas e disse que esse movimento pode diminuir a violência que as drogas podem trazer para população.
“Todos deveriam participar, porque é bom para as famílias. Eu pretendo ir nas próximas marchas”.
O jovem analista de negócios, Diego Ferreiro, 26 anos, da Igreja Batista Palavra Viva também comenta ser contrário ao uso e liberação das drogas. Ele acredita que as drogas não têm nada de bom para oferecer para população.
Sobre Marcha da Liberdade realizada nesta manhã na Capital, Ferreira afirma que mesmo sendo contrário a liberação da maconha por exemplo, as pessoas tem o direito de levantarem suas bandeiras seja quais forem.

Minha lista de blogs