domingo, 22 de maio de 2011

Predestinado à morte para ‘combater o narcotráfico e as injustiças’, Sandro Morel é um exemplo de superação

by NICANOR COELHO.

O mundo é dos vivos.
A memória dos mortos aos poucos vai se esvaindo e somente os familiares mais próximos é que guardam nos corações as lembranças, as dores e todos os amores.
Assim aconteceu com o soldado da Policia Militar Sandro Álvares Morel morto no Dia das Mães por um policial federal durante um confronto desastroso advindo de uma operação que tinha como fito o combate ao narcotráfico.
Mas quem é Sandro Morel? Ele é o filho da funcionária pública municipal Vilma Álvares, uma mulher que não sorri mais. O sofrimento acompanha sua vida desde que o seu marido morreu em 1975 quando Sandro era apenas um garotinho de pouco mais de um ano de idade. Quem foi Sandro? Foi um menino cheio de sonhos. Festeiro, trabalhador, bom pai, excelente marido, um verdadeiro “dono-de-casa”.
O Dia das Mães de 2011 vai ficar marcado na vida de Vilma que narra a partir de agora a saga de um filho que parece que nasceu predestinado para tombar na luta contra o narcotráfico, as injustiças e todos os males provocados pelas drogas ilícitas. A vida de Sandro não pode ser dissociada da história de Vilma que ficou desamparada com quatro filhos na barra-da-saia, assim que seu marido foi assassinado.
Onde dias depois de enterrar o marido que era um conhecido narcotraficante Vilma que era uma simples dona-de-casa teve que encarar o trabalho duro para sustentar os filhos. A mãe de Sandro se afastou da família Morel que ao longo de décadas esteve ligada a negócios ilícitos na fronteira Brasil-Paraguai. Levando uma vida paupérrima mas cheia de dignidade Vilma levantou a cabeça e foi à luta para criar seus filhos.
Trabalhava, trabalhava, somente trabalhava. Os pequeninos ficam em casa sob a guarda da filha mais velha Kátia que aos cinco anos de idade era a babá de todos os irmãozinhos. Bem educados os filhos de Vilma conheceram o bom caminho e nunca dele se desviaram. Kátia lembra até hoje de uma mãe guerreira que deixava de comer, de se vestir para que os filhos fossem felizes.
Durante anos Vilma morou no Parque das Nações, um bairro pobre de Dourados onde as reminiscências de um tempo feliz sempre povoam sua mente e a de sua filha Kátia, companheiras inseparáveis que agora nestes momentos de dor não se desgrudam um só momento.
Vilma vai devagarzinho relembrando fatos da infância feliz de Sandro. Uma grande bacia feita de pneu era a piscina do futuro policial militar que adorava os campinhos de futebol. O Flamengo era a sua religião.
Imberbe e ainda com voz fina Sandro abandona a infância para aos onze anos de idade começar a trabalhar para ajudar no orçamento doméstico.
Três anos depois foi empregado numa loja de autopeças. Passou por uma pequena mercearia antes de seguir para o serviço Militar. Na Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados chegou a posto de “Cabo” e durante seis anos vestindo verde-oliva, Sandro forjou um “guerreiro” dentro de si.
Não conseguiu seguir na caserna e aos 24 anos de idade montou uma pequena lanchonete para ganhar a vida.
Era um cozinheiro de mancheia. Fazia espetinhos, dobradinha, pucheiro e outras iguarias para agradar aqueles que gostaram da cerveja geladíssima de seu bar.
Durou quatro anos essa odisséia quando então resolveu prestar concurso para entrar na Polícia Militar. Passou mas ficou no fim da lista. Enquanto aguardava ser chamado para voltar a ser soldado Sandro mudou-se para a cidade de Dois Irmãos do Buriti onde administrava uma Escola de Condutores de Veículos.
Finalmente, depois de longa espera entra para a Polícia Militar. Estava com trinta anos de idade.
A felicidade estava completa. Realizado o sonho de vestir uma farda para combater o crime Sandro estava repleto de felicidade. Pai de um menino e de uma menina, o paladino vestido de azul amava de tal maneira sua esposa que era um verdadeiro príncipe encantando.
Além de cozinhar, limpar o chão, lavar pratos e talheres, ele passava as roupas. Era um verdadeiro dono-de-casa. Fazia todo o serviço doméstico com prazer assim como a sua mãe lhe ensinara na infância. Dedicou-se a vida inteira a família e a sua mãe.
Vilma Álvares conta que Sandro todas as tardes lhe visitava. Sorrateiramente tal qual fosse um gato manhoso o filho chegava de mansinho para tomar o cafezinho vespertino com a mãe. Foi assim até o dia em que o destino lhe pregou uma peça fatal.
No Dia das Mães Sandro permaneceu na casa materna até as 14 horas. Depois Vilma não ouviu mais a voz do seu filho e muito menos aquele sorriso obliquo de um filho amado. Sandro, segundo a mãe, morreu sem realizar o sonho de levar toda a família para a praia.
- Na nossa família morre-se de velho!
Com esta sentença Vilma embarga a voz para lamentar a perda do filho e relembrar que sua mãe morreu aos 75 anos e o seu pai anda prá-lá-prá-cá com 94 anos de idade.
A morte de Sandro abalou a família Álvares que há muito tempo tenta se esquecer do nome “Morel” que tanto causou desgosto para as crianças de Vilma. Kátia lembra que na escola e no trabalho sempre que saia no noticiário alguma menção aos Morel envolvidos em crimes, dissabores invadiam sua vida e de seus irmãos.
Será que o tempo é mesmo o senhor da razão? Enquanto resposta convincente não surge, Vilma vai levando seus dias com um coração encharcado de lágrimas ainda sem entender todos os porquês da sua vida.
Vilma, forjada na união do ferro com o carbono fica reticente mas ainda consegue força para si, para os filhos, para esposa e aos filhos de Sandro.
A vida continua para a família Álvares que ainda sonha na justiça e espera que os descendentes de Sandro tenham orgulho da história de um homem que soube honrar a honestidade e todos os ensinamentos positivos recebidos numa infância difícil e perdida.
Assim como Timóteo que era encojarado por Paulo de Tarso a pregar o bem o policial militar Sandro Morel “combateu o bom combate” e acabou a carreira na crença que estava combatendo o mal das drogas.
Mas o exemplo deixado por Sandro não será em vão uma nova geração de policiais militares vai nascer já que seu fillho um menininho de apenas oito anos de idade trás no DNA a vontade de usar o azul da corporação que homenageia o alferes Joaquim José da Silva Xavier.
Nicanor Coelho

Sandro encerrou a carreira e manteve a sua fé na profissão que escolheu

terça-feira, 10 de maio de 2011

TRÁGICO DIA DAS MÃES!

A população de Dourados assistiu incrédula neste domingo, 08 de maio, por coincidência dia das mães, uma história trágica que nasceu alicerçada na inconseqüência de duas pessoas que teriam – ao menos teoricamente - o dever de zelar pela moral e os bons costumes, como agentes de segurança que são cada um na sua instituição fazendo cumprir seu papel de servidores da segurança pública, pelo qual um dia juraram honrar. O episódio em questão teve inicio em uma sala de bate papo on line, mudou-se para o Messenger e dali passou a arquitetar o desfecho macabro para o grande final; que todos já conhecemos.
Um agente da POLICIA FEDERAL, casado, lotado na delegacia de Dourados, de repente se viu sozinho em seu apartamento já que sua mulher estaria de viagem em busca de tratamento de saúde para um filho do casal, conforme noticiado na mídia estadual, sentindo a necessidade de aproveitar a ocasião e satisfazer seus instintos carnais, passa a buscar na internet alguém que possa apaziguar sua sanha ávida por sexo, e convida uma mulher, provavelmente solitária também na busca de conhecer alguém interessante através da internet, para que a mesma venha ao seu apartamento, onde ambos poderão ter uma tarde de lazer e que, segundo declarações da mulher a polícia civil, seria regada a drogas, e que o mesmo ainda ‘de quebra’, cederia ainda mais alguma droga para a mesma.
Diante da proposta do suposto amante virtual e da afirmativa desse Don Juan do MSN, a mulher por certo visualizou uma forma de prender um suposto traficante, e entrou em contato com a central da PM, onde o caso foi repassado para os agentes que estavam de plantão no dia, a serviço do reservado, a popular P-2, tendo então se iniciado o plano de ação dos agentes policiais, agora envolvidos na trama.
Os agentes foram até a residência da mulher que havia mantido o contato com o agente da PF, que até então se sabia apenas ser uma pessoa que estaria envolvida com tráfico de drogas e estaria disposto a pagar em drogas por favores sexuais e lá passaram a acompanhar o diálogo dos dois envolvidos no caso, a mulher e o suposto traficante, diálogo este devidamente salvo em um pen drive, o que certamente já daria causa a geração de ocorrência policial, visto que um crime estaria em andamento desde o momento em que o agente ofereceu a droga para a mulher em troca de sexo, isso é capitulado no CPP como favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual.
Como a mulher teria levado ao pé da letra a informação do seu interlocutor no MSN, ela e os agentes da PM-2 foram ao encontro do suposto traficante e ao chegar à frente do prédio onde ele mora, o portão eletrônico foi aberto pelo galã virtual após contato telefônico com a mulher, sendo ela autorizada a entrar, porém devido as circunstâncias a mesma foi acompanhada pelo policial militar até a porta do apartamento, onde o suposto traficante teria visto somente a mulher por meio do olho mágico e abriu a porta.
O que aconteceu depois disso será para sempre uma incógnita. Há duas versões; a do traficante que atirou no policial militar e depois disso “voltou” a ser agente da PF e a versão da mulher, que após esses fatos “voltou” a ser GMD. Segundo a versão da GMD o até então traficante teria disparado um tiro contra o PM-2, o qual caiu e mesmo após estar ferido e caído no chão recebeu mais disparos do agente federal, que poderia até ter prendido o PM e prestado socorro ao mesmo, visto que o fato de ser policial faria com que ele tivesse dominado o PM caído no chão e já alvejado, ao invés dele ter ido pra cima e disparar mais cinco ou seis tiros contra alguém caído, sem poder reagir e posteriormente ter fugido do local, como se tivesse algo ou alguma coisa a esconder, sendo esse fato o mais estranho de todos, por que fugir se nada devo?
Após esse confronto fatal, onde o policial militar foi assassinado, surgiram vários comentários na internet, cada um com opinião diversa, alguns até criticando o fato da PM-2 ter ido investigar o tráfico de drogas, afirmando não ser a função da PM investigar. Dá até para entender esse tipo de comentário feito por pessoas leigas, sem conhecimento algum do serviço policial, mas ler nota oficial de instituições afirmando esse tipo de coisa chega dar nojo!
“...A extensa competência da Polícia Militar, na preservação da ordem pública, engloba, inclusive, a competência específica dos demais órgãos policiais, no caso de falência operacional deles, a exemplo de greves ou outras causas, que os tornem inoperantes ou ainda incapazes de dar conta de suas atribuições, funcionando, então, a Polícia Militar como verdadeira força pública da sociedade...”. Lazzarini (1999, p. 104) * site jus navegandi
Para a sociedade não importa quem faz, quem prende, quem comanda, o importante é que seja feito.
O soldado policial militar SANDRO ALVAREZ MOREL foi um policial que fez, e muito pela instituição a que servia e principalmente, fez muito pela sociedade douradense, sendo um policial já condecorado por ato de bravura e bons serviços prestados, e hoje algumas pessoas e alguns profissionais tentam manchar sua reputação, tentando jogar a opinião pública contra ele, e contra a instituição a qual serviu sempre com presteza. Além de profissional, era um cidadão comum, pai de família, que deixou familiares no dia das mães para cumprir sua missão constitucional, de preservar a ordem pública e infelizmente sua mãe, esposa e filhos não puderam recebê-lo de volta em casa, nem sequer puderam se despedir dele, e tudo que a família tem agora são as lembranças e uma bandeira do Brasil simbolizando sua presença!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Palestra “Ser Policial Militar” é assistida por 300 alunos na Capital

Palestra “Ser Policial Militar” é assistida por 300 alunos na Capital | Midiamax - O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul

O 9º Batalhão da Policia Militar realizou, na última terça-feira (03), palestras para cerca de 300 alunos no Instituto Mirim de Campo Grande, unidade II, com o tema “Ser Policial Militar”, ministradas pelo 2º Tenente PM Fábio e Cabo PM Luiz.

A palestra foi agendada com a Polícia Militar após uma pesquisa realizada pelo Instituto Mirim entre seus alunos, constatando que muitos dos jovens pertencentes ao instituto desejam se tornar Policial Militar. Dessa forma a palestra foi voltada a divulgação do trabalho realizado pela Policia Militar, formas de ingresso, requisitos, estrutura da PM, carreira, policiamento comunitário e outros.

Além desse evento, o 9º BPM vem realizando palestras nas escolas públicas de sua área de atuação, abordando temas como bullying, drogas, entre outros. O foco é o policiamento de prevenção ao crime junto à comunidade escolar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

“Mais um a entrar no arquivo morto da falida Polícia Civil”

Há pouco mais de três anos afastado dos fatos policiais -graças a Deus- após pouco mais de 20 anos em atividade, sempre arrumando inimigos e processos por causa da profissão que meus patrões até mesmo por conivência com o sistema nunca deram valor, jurei que jamais iria falar jornalisticamente sobre esta área podre, pífia e infame perante uma sociedade impotente e inútil, para dizer bem a verdade, também conivente com o sistema que inunda a nossa querida Dourados só de fatos que denigre a imagem dela.
É nojenta quando se ouve -ou se lê- a imprensa local dizer que “o corpo do fulano vítima da violência foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para ser submetido à necropsia” quando na verdade se sabe que há mais de 20 anos a cidade não possui este importante núcleo e que depende o necrotério dos Uemura, que claro, sempre levando vantagem em tudo, ao vender suas urnas mortuárias, embutem o uso da sala de preparação dos “presuntos” nos custos das urnas mortuárias para as famílias das vitimas.
Também é nojenta quando se ouve -ou se lê- a imprensa local dizer que “A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a suposta autoria e possível mandante do crime” quando na verdade é verídico que ela, a polícia responsável pelas investigações, não investiga porra nenhuma, como foram os crimes que vitimaram advogados trabalhistas; o caso da insânia covardia que fizeram com Magdalena Câmara, que mataram ela a paulada; caso como do empresário Eutímio Sepulvida e de seu filho Fabrício Sepulvida, o “Pacova” também morto covardemente por pistoleiros; do Zé Morais; dos corretores Zeca e Gordinho; do próprio “Perequeté” no Distrito de Itahum, que sumiu e até hoje nada do caso ter sido esclarecido, o caso do pecuarista José Teles ocorrido na década de 90, que assim como o de Elzevir Padoim, foi morto numa tocaia por volta das 6 horas da manhã no portão da garagem de sua casa que hoje abriga a Cachaçaria, entre outros que caíram no esquecimento, graças à impotência do setor de investigação da Polícia Civil que volto a repetir, está há mais de 25 anos falida em nossa cidade e nossos governantes, em especial os secretários que por lá passaram e o atual, nada fizeram e nada fazem para mudar este triste curso da história de uma importante instituição para a nossa comunidade.
Quando se diz que a Polícia Civil através da Regional tem um IML (Instituto Médico Legal) à disposição dos médicos legistas; um núcleo de perícia funcional e principalmente de que o 1º e 2º DP (Distrito Policial) de que os seus respectivos delegados e agentes estariam -ou está invetigando- um crime contra a vida, acorda, tudo isso é uma inverdade, é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel; Duende; nos contos de Branca de Neve e seus 7 anos entre outras fabulas das estórias infantil.
Assim como a execução sumária de Elzevir Padoim ocorrida no final da tarde -ou seria inicio da noite- desta terça-feira, na qual o delegado -que não o conheço- que atendeu os levantamentos no local dos fatos, disse à imprensa que a ação criminosa em si “teve todas as características de ser cometido por um pistoleiro profissional”, o policial no meu ponto de vista “descobriu o Brasil” ao proferir esta asneira, pois está mais do que na cara, que a pessoa -ou seria um covarde- foi sim com claro objetivo de mandar o empresário pára o outro lado do mundo.
Neste caso, melhor seria se o delegado nada declarasse a imprensa, e o pior, assim como os demais colegas de profissão, voltou a falar a celebre frase que “a Polícia Civil vai instaurar um inquérito para apurar os fatos”, o que com certeza volto a repetir, não vai investigar porra nenhuma, pois conheço e muito bem a fragilidade desta polícia em todos os sentidos, embora esteja já há quase três anos, graças a Deus, afastado desta área jornalística.
IMPUNIDADE
Outro fator que favorece tanto os supostos mandantes dos crimes como os pistoleiros, é sem dúvida alguma a ausência da também frágil tal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) através da sua famigerada Comissão dos Direitos Humanos, que inclusive nos casos que envolveram seus membros, a tudo assistiram -e assistem- os banhos de sangue correndo na cidade, vitimando pessoas e destruindo famílias inteiras.
O Poder Judiciário por sua vez pouca coisa ou nada poder fazer, pois entendo que ele depende da força do também tal MPE (Ministério Público Estadual), porém este órgão como a Polícia Civil e a própria OAB é frágil, com um grupo de representantes do Ministério Público que faz de conta que fiscaliza, mais que na verdade, esta naquela do “faz de conta que estamos acompanhando os fatos e o Estado nos paga para que nós possamos fazer este papel” e por ai vai.
O que se vê a bem da verdade desde os tempos que iniciei minha trajetória na área policial, é uma falência total dos organismos responsáveis por denunciar e coibir estes tipos de crimes hediondos que somente assustam e enlameiam o nome de nossa cidade, e isso se deve também dar uma responsabilidade a nossa imprensa, que acuada ou até mesmo comprometida com o sistema, teimam em não denunciar que a Delegacia Regional de Polícia Civil há anos está falida, com os delegados antigos e os agentes da velha guarda -pra não dizer velhos- não vendo a hora de irem para as suas casas e vestirem os pijamas, enquanto os novatos estão somente na “casa” pensando em terminar as suas faculdades e não agir como verdadeiros policiais por temerem severas punições ou exclusões, e que se foda o povo, que se foda a nossa segurança e que outros casos “Elzevir Padoim” vem por vir, pois ele será comentado apenas uma semana, justamente até a sua missa do 7ª Dia e cairá no esquecimento como os outros e outros que foram acima citados.
Os mandantes e os autores destes modos operantes de crimes sabem que eles apostam na impunidade, na fragilidade da nossa polícia investigativa, e com certeza, eles sempre estarão ganhando, pois sabem que não serão molestados pelas “supostas investigações policiais que tanto a imprensa promete que vai haver” a não ser que um “milagre” por parte de nossa sociedade organizada como os Rotarys; Maçonaria; Lions; entidades representativas como as associações de bairros; do comércio; dirigentes lojistas entre outros, cobrem de nossos governantes, uma verdadeira e ampla reformulação nesta nossa policia investigativa, esta é a mais pura verdade, nada mais do que a verdade.
Há, nesta terça-feira, 26 de abril foi Elzevir Padoim, quem será a próxima vítima destes algozes que sempre estão em franca atividade em Dourados, sempre contando com a impotência da nossa segurança pública, que de segura mesmo, não tem nada, basta ver os números de que crimes que assim como o de Elzevir Padoim aconteceram, e que no episódio que ceifou a vida dele ao levar cinco tiros e que com certeza deve ter rendido ai uns 10 mil para o assassino no mínimo, entraram em definitivo para o arquivo morto, claro, “arquivo morto da morta e frágil Polícia Civil de nossa querida cidade”, que obviamente, não vai chegar ao autor do crime e do suposto mandante, e digo mais aqui publicamente, que “caso o assassinato deste empresário seja esclarecido pela Polícia Civil douradense, com certeza Jesus Cristo fará a barba”, esta é a verdade.
Depois desta, parei e fui e vou rezar para que o pistoleiro e seu “patrão” não descubram o endereço do portão do local onde moro, caso contrário, tô morto...!!!.

matéria escrita por:
Waldemar Gonçalves, o Russo.Jornalista e membro do SINJORGRAN (Sindicato dos Jornalistas da Grande Dourados)

alguns diarios onde foi publicada a materia original:

http://www.douranews.com.br/opiniao/item/15644-%E2%80%9Cmais-um-a-entrar-no-arquivo-morto-da-falida-pol%C3%ADcia-civil%E2%80%9D

http://www.mercosulnews.com/leitura.php?id=91654

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