domingo, 13 de maio de 2012

Mais de maio!

Domingo dia 13 de maio, dia das mães!!!
Como eu estou longe de minha mãe, vou telefonar pra ela e trocar umas ideias, e pedir desculpa por não poder ir visitá-la neste dia tão especial.
Ah! Mas não pensem que não vou comemorar nada, eu vou sim, vou comemorar outra coisa que também é comemorada no dia 13 de maio.
Vou comemorar o dia em que Izabel assinou a Lei Áurea e com isso achou que teria acabado de vez com a mais vergonhosa mancha da história brasileira, a escravidão!
Ela, coitada da pobre princesa, julgou com este ato ter sido banida definitivamente do Império a servidão cruel imposta aos seres humanos, primeiramente os que eram trazidos da África e depois, não satisfeito o poderoso D. João VI ainda quando mandava no Brasil, determinou que se fizesse guerra contra os índios e que estes fossem também escravizados, para que tivesse mais mão de obra escrava disponível e sem custo algum. Enfim ao assinar a lei, a regente dormiu em berço esplêndido e jamais, nem em seus piores pesadelos ela pode imaginar que nos dias de hoje, já aos doze anos do século 21 ainda existiriam inúmeros escravos neste continente chamado BRASIL. Alguns são assalariados e não recebem e pior, sempre ficam devendo aos patrões, e se tentarem fugir é certo que morrerão. Há também os escravos que recebem seus pagamentos em dia, porém são aviltados nos seus direitos mais básicos, que é aproveitar sua folga com a família, e ter o tempo para usar como bem entender, por que esses têm chefes, diretores, superiores que se acham intocáveis e se aproveitam disso para sugar o ser humano ao extremo, não pensando que um dia podem vir a ser responsabilizados por isso. 
Esse trecho a seguir foi dito por um comum, do povo, da massa, em agradecimento a Princesa Izabel pela libertação dos escravos no Brasil, vou tentar fazer com que as pessoas certas o leiam, mesmo sabendo que seus pensamentos jamais mudarão sem que haja esforço conjunto de todos.

“...Enquanto, Senhora, o Brasil considerasse o homem como o objeto explorativo do homem ou como vil instrumento de sua mais torpe especulação, falecer-lhe-iam todos os mananciais precisos, quer divinos, quer humanos, para assentar os melhores fundamentos de sua independência, que deveria descansar nas mais eficazes leis, que pudessem garantir a todos os seus direitos, como prescrever também a todos os seus deveres sem exceções vocatórias, humilhantes e condenáveis!...” LUIZ PEDRO DRAGO.

Ainda há muito que fazer para sermos realmente livres; não vamos esmorecer!

EU ACREDITO NO BRASIL!

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